O mal de Alzheimer, hoje uma das condições neurodegenerativas mais comuns em todo o mundo, desperta a curiosidade de neurocientistas que trabalham arduamente para reduzir o número de novos casos, aprimorar tratamentos e até desenvolver a cura da doença, a fim de melhorar a qualidade de vida dos pacientes já diagnosticados.

Recentemente, a revista Nature publicou um teste realizado por cientistas que alteraram o metabolismo de células para impedir a formação da camada de proteína beta-amiloide, presente em grandes quantidades no organismo de pacientes diagnosticados com Alzheimer.

No teste foram realizadas alterações nas mitocôndrias, estrutura central para a produção da energia do corpo. Os responsáveis descobriram que, fortalecendo a defesa das mitocôndrias com a ativação da proteína UPRmt, é possível tornar essas células capazes de diminuir a formação das placas.

Outro estudo publicado pela Science Advances testou a terapia gênica, procedimento que ocorre na tentativa de curar ou diminuir os sintomas por meio da alteração de genes. A teoria do material é de que seja realizado um transplante de células modificadas nos pacientes diagnosticados.

Os responsáveis pelo estudo afirmam que a técnica pode “fortalecer” as células para enfrentar a doença. Além disso, eles indicam que o transplante seja realizado por meio de ventrículos cerebrais, garantindo que as células transplantadas cheguem até o cérebro do paciente.

Fonte: Portal G1