Há muitos anos sendo tema de estudos científicos em todo o mundo, o Alzheimer é uma doença progressiva que atinge a memória do indivíduo e outras importantes funções mentais. Por ano são mais de 2 milhões de casos só no Brasil, e a campanha Fevereiro Roxo tem como principal objetivo, conscientizar a população sobre os métodos de prevenção e tratamento da doença, que não tem cura.

Muito se fala sobre a importância da prática de exercícios físicos no combate a diversas doenças, dentre elas a demência, que engloba o Parkinson e o mal de Alzheimer. Mas agora existem provas científicas, segundo estudo de neurocientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os responsáveis apontam que existe um hormônio específico que funciona como um tipo de mensageiro, levando sinais dos músculos ao cérebro.

O estudo teve início a partir da análise do hormônio irisina, que é produzido pelo músculo, mais precisamente no tecido adiposo. O mesmo hormônio já foi tema de pesquisa científica nos Estados Unidos, mas com foco no diabetes. Daí partiu a ideia dos brasileiros em analisar o comportamento desse hormônio nas funções cerebrais. Participaram do estudo um total de 25 pesquisadores, 18 deles do Rio Janeiro e o restante dos Estados Unidos e Canadá.

A conclusão foi que pacientes com Alzheimer têm menor quantidade de irisina no organismo. Entretanto, quando repostos os níveis adequados do hormônio em camundongos geneticamente modificados, a cobaia voltou a ter memória. Por envolver o órgão mais complexo do corpo, que é o cérebro, os estudos acerca desse tema devem ser aprofundados, mas agora já se sabe que a irisina realmente apresenta resultados positivos contra o mal de Alzheimer.

Fonte: Jornal Destak