A constatação foi publicada em um artigo da revista sobre tecnologia e informação Fast Company, citando um estudo que analisa o quanto a junção de atividades sobrecarrega o cérebro e afeta a saúde. Pesquisadoras da Universidade do Texas realizaram um estudo de cognição com 300 adultos, com idades entre 50 e 89 anos.

 

O primeiro objetivo era saber como o funcionamento do cérebro muda com a idade e, se ao final, é melhor ter uma vida “ocupada” ou adotar um estilo de vida mais “tranquilo”.

 

Os resultados apontaram que as pessoas mais ocupadas são as que apresentaram melhor desempenho em testes de cognição, com uma velocidade de processamento maior para realizar atividades, fazendo melhor uso da memória e trabalhando na aquisição de conhecimento.

 

O desempenho dos participantes da pesquisa que tinham uma vida mais ocupada diante daqueles com uma rotina mais leve se distanciou à medida que envelheciam. Segundo a Fast Company, a pesquisa demonstrou que melhorias em nossa percepção cognitiva podem ajudar a evitar desordens neurológicas, como demência e Alzheimer.

 

A pesquisa foi baseada em questionários entregues aos participantes. Eles precisavam responder com qual frequência realizavam as tarefas de seu dia, quando especificamente iam dormir mais tarde do que o normal (dentro do padrão de cada um) ou se “pulavam” refeições por conta da correria no trabalho.

 

 

Fonte: Época Negócios