Perdas de funções motoras, cognitivas e psicossociais são algumas das consequências de um acidente vascular cerebral (AVC) e, quando não tratadas devidamente, elas podem ser agravadas.

 

Sobre o socorro ao paciente, é fundamental prestar assistência em até quatro horas para que as funções vitais tenham uma recuperação absoluta. Quando o doente chega tardiamente ao hospital, as possíveis alternativas de tratamento são antiagregação, anticoagulação e antidematoso cerebral. No entanto, nenhuma delas tem o mesmo grau de eficácia do que um atendimento imediato.

 

Reabilitação

 

A chance de um AVC se repetir é grande e se o indivíduo não fez controles antes da instalação do quadro, deve ser encaminhado para rígidos cuidados de prevenção. “Não existe um tempo estipulado para reabilitação, pois isso varia de acordo com o paciente. O ideal é começar uma reabilitação profissional ainda no período de internação hospitalar até o paciente se recuperar completamente – o que normalmente ocorre em 30% dos casos”, afirma Dr. Rubens.

 

O neurologista esclarece que é preciso seguir um acompanhamento neurológico que estipule as suas condições clínicas e risco cerebrovascular, recomendando então, sono de boa qualidade, não fumar e prática de atividade física. Nos casos em que o paciente apresentar dificuldades de ingestão, alimentos líquidos ou consistentes cedem lugar às texturas mais pastosas; eventualmente, é necessário passar uma sonda enteral ou fazer gastrectomia. Quando há perda da capacidade de comunicação, a fonoterapia possibilita a reabilitação da linguagem.

 

“Quem sofreu um AVC pode ter de conviver com sequelas, mas isso não defasa totalmente a qualidade de vida, uma vez que é possível ter reabilitação, reestruturação física e recuperação de contato social. Um tratamento multidisciplinar é essencial para se atingir resultados mais efetivos. O apoio da família é fundamental neste processo, assim como é fundamental a prevenção”, conclui.

 

Fonte: Notícia ao Minuto