Uma das características do transtorno depressivo é a perda de interesse em realizar algumas atividades, prejudicando a rotina do indivíduo e também o de sua família e pessoas próximas. No Brasil são mais de 2 milhões de casos por ano, sendo mais comuns em jovens, adultos e idosos (a doença afeta igualmente a faixa etária entre 14 e 60+).

A depressão em idosos é ainda mais complicada, já que os sintomas não são os mesmos e a atenção à saúde neurológica do paciente deve ser levada em consideração antes de iniciar um tratamento. O idoso com depressão pode não apresentar tristeza ou desânimo, mas sofrer com crises de ansiedade e apresentar queixas físicas (o que já é bastante comum devido ao avanço da idade).

No quesito tratamento, será necessário avaliar órgãos como fígado e rim, que são afetados pelos antidepressivos, e tomar cuidado com as doses. Além disso, uma análise das condições cerebrais também se faz necessária, pois na terceira idade o cérebro já está em fase degenerativa e o tratamento da depressão interfere no prognóstico.

O ideal é não deixar o idoso se sentir solitário, já que esse é considerado um gatilho para a depressão. Certifique-se de que há uma rede de apoio efetiva baseada em relacionamentos reais. Dessa forma, é possível promover o contato humano com mais facilidade, garantindo que o cérebro e o autocuidado recebam estímulos. Praticar atividades físicas e dar atenção à alimentação também é uma forma de manter a saúde em dia.

Fonte: Portal G1