Pesquisadores da Northwestern University e Colorado University, nos Estados Unidos, afirmam que caminhar intensamente quatro vezes por semana pelo período de meia hora pode retardar o avanço do Parkinson em pacientes diagnosticados há menos de cinco anos. Nesse primeiro estudo clínico do gênero, os cientistas procuravam identificar nos humanos, os benefícios da caminhada antes já identificados em animais.

Segundo os responsáveis, até então não haviam sido definidos tempo e intensidade que comprovadamente poderiam trazer resultados efetivos. O estudo contou com três grupos de pacientes que foram avaliados com diferentes intensidades de treinos, e os resultados indicaram que apenas o grupo submetido a exercícios intensos não apresentou nenhum declínio relacionado à doença.

Dentre as possibilidades para tais resultados, os cientistas sugerem que a boa oxigenação proporcionada pelo exercício ajude a impedir a deterioração dos neurônios. Além disso, um dos responsáveis pelo estudo espera que o treinamento aeróbico intenso possa beneficiar também os pacientes em estágio mais avançado do Parkinson.

Outros exercícios que também podem auxiliar nessa questão são: a dança, que retarda a perda progressiva da coordenação motora; o boxe, que treina essa coordenação e melhora a força muscular, e o pilates, que aumenta o tônus e eleva o poder de concentração, que costuma ser prejudicado pela enfermidade.

Fonte: IstoÉ