Só em 2019 o estado de São Paulo já contabilizou cerca de 60 mortes causadas pelo vírus da dengue. O mosquito Aedes Aegypti também transmite o zika vírus e o chikungunya, além de ser considerado um potencial transmissor para a febre amarela. Dentre as sequelas que a dengue pode causar ao organismo, estão problemas neurológicos como encefalopatia, encefalite e meningite. Além de complicações como a mielite (inflamação na medula espinhal que afeta os nervos) e a Síndrome Guillain-Barré.

A dengue chega ao cérebro pela corrente sanguínea, que também pode levar o vírus ao sistema nervoso central e ao sistema imunológico. A partir daí o indivíduo pode manifestar inflamações neurológicas e a produção de anticorpos que atacam o próprio organismo. Os principais sintomas da dengue são febre alta, erupções cutâneas e dor nos músculos e articulações. A doença também pode surgir na versão hemorrágica, quando a infecção ocorre mais de uma vez no mesmo paciente e gera alterações na coagulação do sangue.

Quando o tratamento não é iniciado rapidamente, o paciente também pode sofrer complicações como depressão, alterações de humor e qualidade do sono, amnésia, convulsões, perda de força dos membros, delírios e até paralisias. Muitas dessas sequelas mais graves são reversíveis no período de até um ano pós-contágio, mas é de extrema importância que o diagnóstico seja rápido e o tratamento iniciado rapidamente.

Fontes: Tua Saúde e DengueTech