Conhecida como fibrilação atrial, atinge mais de 175 milhões de pessoas no mundo e é caracterizada por batimentos rápidos e irregulares do coração. O que muitas pessoas não sabem é que a dificuldade do coração de bombear sangue pelo corpo pode causar um acidente vascular cerebral.

Segundo o cardiologista Cristiano Pisani, como o átrio não contrai de maneira adequada, o sangue fica mais parado e tem um risco de formar um coágulo dentro da região do coração. É este coágulo que pode chegar ao cérebro e causar o AVC.

O acidente vascular cerebral ocorre quando há o bloqueio ou rompimento de uma artéria do cérebro. Um dos tratamentos mais eficientes é a ablação, que significa cauterizar. Esse tratamento queima e isola a região do coração responsável pela fibrilação.

Fumantes, hipertensos, obesos, pessoas com alguma doença cardiovascular e também acima dos 60 anos são mais propensas. No entanto, ainda de acordo com o cardiologista, com a evolução da tecnologia o sucesso de prevenção dos casos já está em cerca de 70%.

Fonte: R7