Um estudo realizado por pesquisadores do Google, da John’s Hopkings University e da Universidade da Califórnia, analisou mais de 62 mil tomografias de 31 mil indivíduos com idade entre 9 e 105 anos, a fim de identificar os fatores de risco que aceleram o envelhecimento cerebral dos humanos. O resultado apontou que, além das condições psicológicas e de fatores comportamentais, o abuso no consumo de álcool e maconha também contribui para o envelhecimento precoce do cérebro.

Numa ordem definida a partir dos resultados obtidos na pesquisa, os responsáveis afirmam que em primeiro lugar está a esquizofrenia, que acelera o envelhecimento cerebral em 4 anos (média), seguido pelo consumo abusivo de maconha, que acelera em 2 anos e 8 meses. Em terceiro lugar está o transtorno bipolar (um ano e meio), seguido pelo déficit de atenção com hiperatividade (um ano e 4 meses), e por fim o consumo abusivo de álcool (6 meses).

O material será publicado pelo Journal of Alzheimer’s Disease, e já é considerado de extrema importância para auxiliar na detecção de desordens comuns e dos tratamentos que as combatem. Sobre o uso da maconha, os especialistas afirmam que essa foi uma importante descoberta, considerando que a cultura atual tem começado a enxergar a substância como inócua.

A depressão, ao contrário do que era esperado pelos pesquisadores, não contribui para o envelhecimento precoce do cérebro. Foram analisadas 128 regiões cerebrais para chegar a essa conclusão.

Fonte: Exame