Neste Dia Mundial de Conscientização sobre o Mal de Alzheimer, a equipe médica da Clínica Araújo&Fazzito entende a necessidade de abordar a estimulação cerebral como possível novo método de intervenção contra a doença. O envio de pulsos eletrônicos por meio do cérebro danificado pela doença tem se mostrado promissor e um possível aliado no desenvolvimento de novos métodos de tratamento.

Em estudo realizado pelo Centro de Neurociência Krembil, no Canadá, apontou benefícios da estimulação cerebral em pacientes com mais de 65 anos e no estágio leve do Alzheimer. Segundo os resultados divulgados pelos pesquisadores, apesar das limitações ainda existentes na técnica, esses pacientes de idade avançada apresentaram uma progressão mais lenta da doença quando comparados aos pacientes mais jovens.

O procedimento é realizado por meio de fios estimuladores que são inseridos no cérebro. Apesar de já utilizado em pacientes diagnosticados com Parkinson, é importante saber que a técnica exige uma cirurgia cerebral com anestesia. Após a inserção do estimulador no cérebro, suas baterias devem ser recarregadas ou substituídas regularmente. Além disso, podem ser necessários ajustes de configuração no início do tratamento conforme as características de cada paciente.

Fonte: Terra