A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, atualmente, o número de portadores de demência em todo o mundo chega a 47 milhões. A doença atinge, principalmente, pessoas acima dos 60 anos, afetando suas funções cognitivas, a memória e a capacidade de realizar as atividades do dia a dia.

O mal de Alzheimer está entre as principais causas de demência e, mesmo com tratamentos capazes de elevar a qualidade de vida dos pacientes, é uma doença que não tem cura. Dentre as diversas causas está a formação de placas no cérebro, que são feitas de uma proteína ligada à capacidade do sistema nervoso de se adaptar enquanto se desenvolve.

Para mudar a perspectiva atual, um grupo de pesquisadores da Universidade Washington em St. Louis, EUA, anunciou em julho de 2017 que um simples exame de sangue seria capaz de detectar possíveis formações dessas placas, permitindo iniciar os tratamentos antes que a memória e outras funções fossem afetadas.

O teste em questão mede as quantidades relativas de diferentes tipos de proteínas no sangue, capazes de indicar a probabilidade de que haja acúmulo no cérebro, levando à formação das placas. Os pesquisadores responsáveis pela descoberta ainda estão realizando testes em um grupo maior de pessoas para comprovar sua funcionalidade.

Fonte: Nexo