A cefaleia (termo técnico para dor de cabeça) é uma das queixas mais comuns no consultório médico. Embora a grande maioria dos casos não seja relacionada a condições graves, crises de dor de cabeça frequentes prejudicam a qualidade de vida. Por esse motivo é muito importante saber qual a causa da dor para que seja realizado o tratamento adequado.

Existem mais de 200 tipos de dores de cabeça que são divididas em 2 grandes grupos:

Primária

Na dor de cabeça primária, a dor é a doença em si, causada por alterações bioquímicas no cérebro, geneticamente determinada em muitos casos e caracterizada por episódios recorrentes de dor ao longo do tempo. A cefaleia tensional e a enxaqueca são as doenças mais comuns.

Secundária

As dores de cabeça secundárias representam um dos sintomas de uma doença subjacente, desde condições não graves, como um resfriado, até patologias mais preocupantes, como meningite, tumor e AVC.

Como a dor de cabeça é um sintoma universal é muito importante realizar uma avaliação médica para identificar a causa da dor. Principalmente porque uma simples cefaleia pode torna-se crônica e incapacitante quando não tratada de forma adequada, como acontece em muitas pessoas com enxaqueca.

Por isso, pessoas com dor de cabeça frequente não devem fazer o uso de analgésicos e anti-inflamatórios por conta própria. O mesmo analgésico que alivia a dor na crise, quando usado de forma abusiva (3 ou mais dias por semana), provoca um efeito rebote que cronifica a dor de cabeça e torna ainda mais difícil o seu tratamento, é a chamada cefaleia por abuso de analgésicos

Fonte: Capital Teresina