A realidade virtual promete ser uma das grandes aliadas do envelhecimento. Na Universidade de Utah, nos Estados Unidos, o professor Kenneth Bo Foreman lidera um projeto cujo objetivo é melhorar o equilíbrio de pacientes com Doença de Parkinson, diminuindo o risco de quedas.

Em um local fechado, a pessoa com Parkinson coloca um par de óculos e sobe na esteira. Utilizando um equipamento de segurança com alças e correias que a impede de cair (semelhante ao usado em voos de asa delta), ela anda em direção a um espaço aberto que é projetado no chão e nas paredes. Os comandos pedem que ande em linha reta, para os lados e até corra, podendo se deparar com obstáculos também virtuais.

Assim como um jogo, quando o paciente consegue completar uma etapa com sucesso, o nível seguinte apresenta um grau maior de dificuldades. Depois de sessões semanais de meia hora durante seis semanas, eles demonstraram melhor equilíbrio e controle para lidar com obstáculos. Esse é um grande avanço, já que para grande parte dessas pessoas, o simples ato de andar dentro de casa ou caminhar pela vizinhança pode ser desafiador.

Fonte: G1