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Unidade Cerqueira Cézar

Dra. Mirella Fazzito

Neurologista – CRM – 116.887

  • Formação em medicina pela Universidade de Taubaté (Unitau)
  • residência médica em neurologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo,
  • especialização em esclerose múltipla pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, 
  • fellowship em neurologia pelo Gesundheit Nordhessen Klinikum Kassel (Alemanha), 
  • fellowship em esclerose múltipla pela Universität Carl Gustav Carus (Dresden, Alemanha).
  • Título de especialista pela Academia Brasileira de Neurologia.
  • Médica pesquisadora do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
  • Diretora científica do Centro de Referência de Esclerose Múltipla e Doenças Relacionadas (CRER) do Hospital Sírio-Libanês

Sobre a Clínica

Araújo & Fazzito tem longa tradição no segmento de atendimento ao paciente neurológico, com profissionais gabaritados, com formação plena nacional e internacional. Contamos com colegas neurologistas, neurocirurgiões e neuropsicólogos para oferecer aos clientes atendimento abrangente e profissional. A qualidade, a tecnologia, a verdade, a confiabilidade, o cuidado, a transparência, a busca e a difusão do conhecimento são pilares formadores e mantenedores de nossa empresa.

 

Tratamentos

Enxaqueca

A dor de cabeça, também conhecida como cefaleia, é a dor mais frequente da humanidade. Existem mais de 150 tipos de cefaleia. Dentre as cefaleias primárias, quando a dor não é sintoma de nenhuma doença, a enxaqueca costuma ser a mais comum e mais incapacitante. Ela se caracteriza por uma dor geralmente unilateral, latejante, que dura de 2 à 72 h, associada a náuseas e sensibilidade à luz. Atualmente existem tratamentos modernos tanto para profilaxia (evitar que a dor aconteça) quanto para cessar as crises de dor. Evite tomar analgésicos por conta própria, pois isto pode piorar os sintomas a longo prazo. Sempre procure o seu neurologista.

Esclerose Múltipla

Trata-se de uma doença desmielinizante, autoimune, crônica, inflamatória e degenerativa que acomete o sistema nervoso central (SNC) O corpo acaba machucando os neurônios por agredir a bainha de mielina (capa protetora do neurônio). Se manifesta por sintomas neurológicos que variam de acordo com os locais onde ocorrem as lesões (cérebro e medula espinhal), sendo os mais frequentes: alteração visual, formigamentos, perda de força e tonturas. O tratamento consiste em impedir essa ação de destruição do sistema imune, através do uso de medicamentos, além de acompanhamento multidisciplinar e consultas regulares com seu neurologista.

Epilepsia

A epilepsia é a doença em que há perturbação na atividade elétrica das células nervosas do cérebro. Se manifesta com crises convulsivas, geralmente com abalos motores e perda de consciência. Ela pode ser decorrente de distúrbios genéticos ou por alguma lesão cerebral adquirida, como traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral. Seu tratamento consiste no uso de medicamentos anticonvulsivantes e costuma ter excelentes resultados no controle das crises.

Parkinson

A Doença de Parkinson é uma doença do sistema nervoso central (SNC) que cursa com tremores no repouso, alteração na marcha, lentidão dos movimentos e rigidez muscular. Um dos sinais precoces da doença é a perda do balançar dos braços ao andar, e desequilíbrio ao fechar os olhos. Como a doença é decorrente da falta de Dopamina (um importante neurotransmissor do SNC) seu tratamento consiste em se fazer a reposição medicamentosa ou mesmo, em casos refratários, em se fazer um marcapasso cerebral para ativar a produção de Dopamina.

Insônia

A insônia é a dificuldade de se pegar no sono ou se manter uma boa qualidade de sono. Ela pode ser decorrente de quadros depressivos ou ansiosos. Nesta situação se observa uma latência entre deitar e se pegar no sono muito grande, muitas vezes de horas, e ainda um sono muito superficial e muito fragmentado, a pessoa acorda inúmeras vezes pela noite. Sua prevenção envolve a prática de atividades físicas regulares, a redução do uso de telas (evitar celulares ou tablets por pelo menos 2 h antes de dormir), e uma boa higiene do sono (evitar cochilos durante o dia e deitar apenas quando for dormir). Seu tratamento envolve o uso de medicamentos indutores do sono, que não causam dependência, na tentativa de se evitar ao máximo o uso de sedativos (tarjas-pretas), além de intervenções para melhoria da qualidade de vida.

Perda de memória

A perda da memória nem sempre indica um problema neurológico mais grave. Situações como estresse crônico, ansiedade ou depressão e má qualidade de sono impactam nossa memória. O manejo do estresse e a prática de atividade física regular costumam melhorar muito a memória. Nos casos de pessoas mais idosas, com comprometimento da memória recente é importante a avaliação e acompanhamento de um neurologista, para investigação e tratamentos adequados.

Alzheimer

A Doença de Alzheimer é uma doença do sistema nervoso central que destrói a memória e as funções cognitivas (intelectuais) de maneira progressiva e irreversível. Ela ocorre geralmente em idosos e seu tratamento precoce ajuda a estabilizar os sintomas da doença. Seu tratamento é multidisciplinar e envolve o uso de medicamentos (prescritos por Neurologistas), associados a treinos cognitivos (realizados por Neuropsicólogas), fisioterapia e terapia ocupacional. Uma forma importante de prevenção é manter seu cérebro ativo e a prática de atividades físicas regulares.

Meningite

A meningite é uma inflamação do envoltório que protege o cérebro e a medula espinhal, geralmente causada por um infecção viral, bacteriana ou fúngica. Existem vacinas que podem prevenir alguns tipos de meningites. Seus sintomas envolvem uma dor de cabeça muito forte, com sensibilidade à luz, associadas a febre, rigidez da nuca e vômitos. Seu diagnóstico é feito pela coleta do líquido da espinha (líquor). A cultura do líquor geralmente define o agente causador da meningite. Seu tratamento consiste na hidratação vigorosa, repouso, uso de medicamentos sintomáticos, e no uso de antibióticos ou antifúngicos, na dependência do resultado da cultura.

Lombalgia

A lombalgia é a dor na região lombar decorrente do sedentarismo, e piorada pela obesidade. Ela ocorre pela falência da musculatura do tronco (core-lombar) e por diversas doenças da coluna lombar. Ela pode cursar com períodos de agudização, crises de dor intensas, onde se faz necessário o repouso, associado a acupuntura, uso de emplastros, analgésicos, relaxantes musculares ou anti-inflamatórios. Seu tratamento é multidisciplinar e envolve sempre o seguimento fisiátrico (médico que orienta e segue a reabilitação), e fisioterápico. É sempre importante manter um tratamento e acompanhamento adequados.

Mielite

A mielite é uma inflamação da medula espinhal, pode ser de origem infecciosa ou desmielinizante, como nos casos de doenças autoimunes. Se manifesta por perda de força, perda da coordenação motora, e alteração da sensibilidade abaixo do nível da lesão medular. O diagnóstico geralmente é feito por exames de imagem ( ressonância magnética de coluna total). O exame do líquido da espinha pode ser necessário para complementar o diagnóstico. Seu tratamento pode envolver o uso de corticóides ou mesmo de antibióticos ou antifúngicos, nos casos infecciosos. Sempre procure seu neurologista para um diagnóstico e tratamento adequado.

Encefalite

A encefalite é a inflamação do envoltório do encéfalo (cérebro, tronco encefálico e cerebelo). Geralmente ocorre concomitante a uma meningite (meningoencefalite), secundária a alguma infecção. Ela pode cursar com alteração de funções cerebrais ou comportamentais, como sonolência ou agitação psicomotora, associada a febre, rigidez da nuca e vômitos. Seu diagnóstico é feito através de exame de líquor associado a exame de imagem (ressonância de crânio). Seu tratamento envolve o uso de antibióticos ou antifúngicos, e observação neurológica rigorosa. Em casos graves pode levar ao coma necessitando internação em UTI.

Trombose cerebral

 A trombose cerebral é a principal causa de AVC em mulheres jovens e está associada a um bom prognóstico quando tratada precocemente. Ela ocorre pelo entupimento de veias intracranianas, sendo a principal delas o seio sagital superior, que drena o sangue de boa parte do cérebro. Seus fatores de risco são a gestação ou puerpério (após o parto), o uso de anticoncepcionais, tabagismo e doenças do sangue. Ela se manifesta por um cefaleia muito intensa, que pode estar associada a sonolência, perda de força, visão embaçada ou convulsões. Seu tratamento envolve o uso de medicamentos para afinar o sangue, os chamados anticoagulantes.

Acidente vascular cerebral

O acidente vascular cerebral (AVC) pode ser de dois tipos: isquêmico ou hemorrágico. O AVC isquêmico ocorre por um entupimento de umas das artérias do cérebro, levando à falta de oxigênio para as células nervosas e consequente morte neuronal. O AVC hemorrágico ocorre por extravasamento de sangue de dentro da artéria para outras regiões do cérebro. Quando hemorrágico o AVC pode ser decorrente de traumas cerebrais, crise hipertensiva ou a ruptura de aneurisma. Já o AVC isquêmico pode ser tromboateromatoso (placa de gordura obstrui a artéria) ou embólico (quando um fragmento de um trombo se solta e vai parar no cérebro). No AVC isquêmico o tratamento consiste em se dissolver o trombo com medicamentos ou se retirar o trombo por cateterismo. O AVC hemorrágico, dependendo da gravidade do quadro, pode exigir uma cirurgia para se drenar o coágulo ou mesmo para tratar o aneurisma cerebral.

Esclerose Múltipla

Esclerose Múltipla: entenda o que é e quais os cuidados que previnem o avanço da doença

Entrevista para “Gazeta da Semana”

São Paulo 05, de agorato de 2022

    A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, inflamatória, desmielinizante e crônica que acomete o Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Predomina em adultos jovens, sendo a faixa etária de maior incidência, em média, dos 20 aos 40 anos. É uma doença complexa que envolve diversos mecanismos fisiopatológicos, sendo, portanto, de causa multifatorial. No Brasil apresenta uma prevalência de cerca de 15:100.000 habitantes, sendo maior o acometimento de mulheres (cerca de 3 para cada homem).
    É chamada de autoimune e desmielinizante pois o sistema imune (de defesa) do paciente acaba reconhecendo a “capa” (bainha de mielina) do neurônio como um corpo estranho e manda células que a atacam e machucam. Isso acarreta a inflamação nessa bainha de mielina, e consequentemente as lesões que aparecem nos exames de imagem (ressonância magnética) dos pacientes acometidos.
  As lesões desmielinizantes levam a um quadro clínico bastante variável, com manifestações clínicas diversas, como, por exemplo, perda de força em um ou mais membros, vertigem (tontura), desequilíbrio, alteração visual, formigamentos (alteração da sensibilidade no corpo), que variam de acordo com a localização dessas lesões.
 

  A evolução da doença, sintomas, gravidade e quantidade de sequelas não são uniformes, variando entre todos os pacientes. Existem alguns pacientes que passam anos sem ter qualquer manifestação clínica e outros que já iniciam a doença de uma maneira mais agressiva e progressiva.
  Essas manifestações clínicas ocorrem, em sua maioria, sob a forma de surtos, que se caracterizam por sintomas neurológicos objetivos, relatados pelo paciente e observados no exame neurológico clínico, com duração mínima de 24 horas. Os sintomas são decorrentes dessa agressão à bainha de mielina no neurônio e sua consequente inflamação.
  O diagnóstico da Esclerose Múltipla não é simples, sendo muito importante uma história clínica bem-feita, detalhada, um exame neurológico adequado além de exames complementares. É essencial que sejam descartadas outras doenças que possam mimetizar o quadro da EM, através dessa história clínica detalhada, do exame físico e dos exames complementares, como ressonância magnética cerebral e medular (exames de imagem) e coleta de líquido cefalorraquidiano, onde podemos verificar a presença de alguns marcadores da doença.
  A EM é uma doença crônica e sem cura até o momento, porém pode ser controlada com o uso de medicamentos específicos, que agem no sistema imune do paciente, buscando a redução de lesões bem como o controle da taxa de surtos (sintomas).
  Existem outros medicamentos também que visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, agindo no controle dos sintomas associados, como, por exemplo, a fadiga (cansaço), dores, formigamentos. Mas é importante ressaltar a importância da terapia multidisciplinar nesses pacientes.
  A reabilitação motora, atividade física regular, fisioterapia, terapia ocupacional, entre outras, são extremamente eficazes na melhora da qualidade de vida e redução das sequelas e sintomas dos pacientes, bem como uma alimentação saudável e hábitos de vida saudáveis (evitar álcool, alimentos que aumentam atividade inflamatória corporal, tabagismo, uso de drogas). Além disso, um acompanhamento psicológico costuma ser imprescindível para que o paciente consiga conviver, da melhor maneira possível, com a sua doença. 
  Com os cuidados médicos, medicamentos e terapias complementares os pacientes conseguem manter sua vida com qualidade. Não deixe de realizar seu acompanhamento e tratamento adequados. A Esclerose Múltipla não te controla, mas você pode controlá-la.

Dra Mirella Fazzito
Neurologista na Empresa Araújo e Fazzito e membro do EM plus

 

Https://gazetadopovo.com.br/

 

 

AS COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS PÓS-COVID 19

As investigações sobre as consequências da doença no cérebro, tem sido feitas abordando desde os efeitos analisados na fase aguda até as possíveis sequelas neurológicas, relatadas por cerca de 30% dos pacientes que se recuperaram.

Dores musculares, fadiga, falta de sono, depressão, dores de cabeça, confusão mental e dificuldades de memória, são alguns dos sintomas relatados por pessoas que se recuperaram da Covid-19. Boa parte dessas queixas pode ter um fundo neurológico.

O coronavírus pode causar danos no cérebro e no nervo periférico, direta ou indiretamente. Como, por exemplo, os trombos microscópicos e outros fatores que atrapalham a chegada de oxigênio, a invasão de células imunológicas na massa cinzenta e a famosa tempestade de substâncias inflamatórias.

Segundo o médico Neurocirurgião, Drº Antônio Araújo, o coronavírus tem atração pelo sistema nervoso. “Muitos pacientes contaminados tiveram manifestações neurológicas da Covid-19, como a síndrome de Guillain-Barré, encefalomielite disseminada aguda (ADEM), acidente vascular cerebral isquêmico (AVC), trombose venosa cerebral e crises epilépticas.” Afirma.

Ainda de acordo com o especialista, alguns vírus conseguem acometer áreas nobres do sistema nervoso central, geralmente através de duas rotas: avançando por um nervo do corpo ou pelo sangue. Ele comenta, ainda, que o Sars-CoV 2 pode causar comprometimentos neurológicos mais tardios.

É importante que se leve em consideração outros fatores como o tempo de internação do paciente, a necessidade de terapia intensiva e os medicamentos utilizados. Aqueles pacientes que ficaram internados por mais tempo têm mais chance de evoluir com a “síndrome da fadiga crônica”, também chamada de “encefalomielite miálgica”. Ela se caracteriza por exaustão física, mal-estar após exercício, insônia e dores recorrentes.

No caso da memória, cognição e falta de atenção, é importante ressaltar que a região cerebral do hipocampo é particularmente afetada pelo vírus. Essa área é a sede da memória e isso leva à hipótese de que, passada a pandemia, poderemos ter mais casos de doenças como o Alzheimer, por exemplo.

Mas, o especialista destaca que a ansiedade e o estresse podem acarretar as alterações descritas, principalmente insônia, perda de memória e cefaleia.

Dr. Antonio Araújo
Neurocirurgião do Hospital Sírio-Libanês – SP e da Clínica Araújo e Fazzito

Entrevista ao Site/Jornal  Gazeta Semanal 

Link da Entrevista

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