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Araújo & Fazzito tem longa tradição no segmento de atendimento ao paciente neurológico, com profissionais gabaritados, com formação plena nacional e internacional. Contamos com colegas neurologistas, neurocirurgiões e neuropsicólogos para oferecer aos clientes atendimento abrangente e profissional. A qualidade, a tecnologia, a verdade, a confiabilidade, o cuidado, a transparência, a busca e a difusão do conhecimento são pilares formadores e mantenedores de nossa empresa.

 

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É a especialidade médica capaz de diagnosticar e tratar pacientes com doenças neurológia e cerebrais...

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É a especialidade médica capaz de diagnosticar e tratar pacientes com doenças neurológia e cerebrais...

Neuropsicologia

A neuropsicologia infantil é uma interface ou aplicação da psicologia e da neurologia, que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento humano em crianças..

Neuropsicologia infantil

A neuropsicologia infantil é uma interface ou aplicação da psicologia e da neurologia, que estuda as relações entre o cérebro e o comportamento humano em crianças.

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Dr Antônio na Mídia - Sobre consequências pós-covid19

Entrevista para o jornal “Gazeta da Semana” em 01-02-2022 – Link da Matéria

AS COMPLICAÇÕES NEUROLÓGICAS PÓS-COVID 19

As investigações sobre as consequências da doença no cérebro, tem sido feitas abordando desde os efeitos analisados na fase aguda até as possíveis sequelas neurológicas, relatadas por cerca de 30% dos pacientes que se recuperaram.

Dores musculares, fadiga, falta de sono, depressão, dores de cabeça, confusão mental e dificuldades de memória, são alguns dos sintomas relatados por pessoas que se recuperaram da Covid-19. Boa parte dessas queixas pode ter um fundo neurológico.

O coronavírus pode causar danos no cérebro e no nervo periférico, direta ou indiretamente. Como, por exemplo, os trombos microscópicos e outros fatores que atrapalham a chegada de oxigênio, a invasão de células imunológicas na massa cinzenta e a famosa tempestade de substâncias inflamatórias.

Segundo o médico Neurocirurgião, Drº Antônio Araújo, o coronavírus tem atração pelo sistema nervoso. “Muitos pacientes contaminados tiveram manifestações neurológicas da Covid-19, como a síndrome de Guillain-Barré, encefalomielite disseminada aguda (ADEM), acidente vascular cerebral isquêmico (AVC), trombose venosa cerebral e crises epilépticas.” Afirma.

Ainda de acordo com o especialista, alguns vírus conseguem acometer áreas nobres do sistema nervoso central, geralmente através de duas rotas: avançando por um nervo do corpo ou pelo sangue. Ele comenta, ainda, que o Sars-CoV 2 pode causar comprometimentos neurológicos mais tardios.

É importante que se leve em consideração outros fatores como o tempo de internação do paciente, a necessidade de terapia intensiva e os medicamentos utilizados. Aqueles pacientes que ficaram internados por mais tempo têm mais chance de evoluir com a “síndrome da fadiga crônica”, também chamada de “encefalomielite miálgica”. Ela se caracteriza por exaustão física, mal-estar após exercício, insônia e dores recorrentes.

No caso da memória, cognição e falta de atenção, é importante ressaltar que a região cerebral do hipocampo é particularmente afetada pelo vírus. Essa área é a sede da memória e isso leva à hipótese de que, passada a pandemia, poderemos ter mais casos de doenças como o Alzheimer, por exemplo.

Mas, o especialista destaca que a ansiedade e o estresse podem acarretar as alterações descritas, principalmente insônia, perda de memória e cefaleia.

Dr. Antonio Araújo
Neurocirurgião do Hospital Sírio-Libanês – SP e da Clínica Araújo e Fazzito

Entrevista ao Site/Jornal  Gazeta Semanal 

Link da Entrevista

Reportagem

Esclerose Múltipla: entenda o que é e quais os cuidados que previnem o avanço da doença

Entrevista realizada no dia 15/082022 para o site Viva Saude

Na esclerose múltipla, existem alguns pacientes que passam anos sem ter qualquer manifestação clínica e outros que já iniciam a doença de uma maneira mais agressiva e progressiva

Esclerose Múltipla: entenda o que é e quais os cuidados que previnem o avanço da doença – FREEPIK/ kjpargeter

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença autoimune, inflamatória, desmielinizante e crônica que acomete o Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Predominante em adultos jovens, sendo a faixa etária de maior incidência, em média, dos 20 aos 40 anos, essa é uma doença complexa que envolve diversos mecanismos fisiopatológicos, sendo, portanto, de causa multifatorial. No Brasil apresenta uma prevalência de cerca de 15:100.000 habitantes, sendo maior o acometimento de mulheres (cerca de 3 para cada homem).

É chamada de autoimune e desmielinizante, pois o sistema imune (de defesa) do paciente acaba reconhecendo a “capa” (bainha de mielina) do neurônio como um corpo estranho e manda células que a atacam e machucam. Isso acarreta a inflamação nessa bainha de mielina, e consequentemente as lesões que aparecem nos exames de imagem (ressonância magnética) dos pacientes acometidos.

“As lesões desmielinizantes levam a um quadro clínico bastante variável, com manifestações clínicas diversas, como, por exemplo, perda de força em um ou mais membros, vertigem (tontura), desequilíbrio, alteração visual, formigamentos (alteração da sensibilidade no corpo), que variam de acordo com a localização dessas lesões”, disse a neurologista Mirella Fazzito.

Esclerose Múltipla: como a doença avança?

Conforme ela, a evolução da doença, sintomas, gravidade e quantidade de sequelas não são uniformes e variam entre todos os pacientes. Mirella declarou que existem alguns pacientes que passam anos sem ter qualquer manifestação clínica e outros que já iniciam a doença de uma maneira mais agressiva e progressiva.

Essas manifestações clínicas ocorrem, em sua maioria, sob a forma de surtos, que se caracterizam por sintomas neurológicos objetivos, relatados pelo paciente e observados no exame neurológico clínico, com duração mínima de 24 horas. “Os sintomas são decorrentes dessa agressão à bainha de mielina no neurônio e sua consequente inflamação”, completou.

Diagnóstico

O diagnóstico da Esclerose Múltipla não é simples, sendo muito importante uma história clínica bem-feita, detalhada, um exame neurológico adequado além de exames complementares. Segundo a neurologista, é essencial que sejam descartadas outras doenças que possam mimetizar o quadro da EM, através dessa história clínica detalhada, do exame físico e dos exames complementares, como ressonância magnética cerebral e medular (exames de imagem) e coleta de líquido cefalorraquidiano, onde podemos verificar a presença de alguns marcadores da doença.

“Essa é uma doença crônica e sem cura até o momento, mas que pode ser controlada com o uso de medicamentos específicos, que agem no sistema imune do paciente, buscando a redução de lesões bem como o controle da taxa de surtos (sintomas)”, garantiu.

A doutora explicou também que existem outros medicamentos também que visam melhorar a qualidade de vida dos pacientes, agindo no controle dos sintomas associados, como, por exemplo, a fadiga (cansaço), dores, formigamentos. Mas é importante ressaltar a importância da terapia multidisciplinar nesses pacientes.

“A reabilitação motora, atividade física regular, fisioterapia, terapia ocupacional, entre outras, são extremamente eficazes na melhora da qualidade de vida e redução das sequelas e sintomas dos pacientes, bem como uma alimentação saudável e hábitos de vida saudáveis (evitar álcool, alimentos que aumentam atividade inflamatória corporal, tabagismo, uso de drogas). Além disso, um acompanhamento psicológico costuma ser imprescindível para que o paciente consiga conviver, da melhor maneira possível, com a sua doença”, mencionou.

“Com os cuidados médicos, medicamentos e terapias complementares os pacientes conseguem manter sua vida com qualidade. Não deixe de realizar seu acompanhamento e tratamento adequados. A Esclerose Múltipla não te controla, mas você pode controlá-la”, emendou.

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Sobre Doutora Mirella Fazzito

Mirella Fazzito é uma Neurologista na Empresa Araújo e Fazzito e membro do EM plus. Ela possui título de especialista pela Academia Brasileira de Neurologia, é Fellow em Neuroimunologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Neurologista do Hospital Sírio Libanês e Hospital BP Mirante, além de Neurologista do Hospital Estadual de Diadema.

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