Glioblastoma Multiforme
Glioblastoma multiforme (GBM), também chamado glioblastoma, é um glioma de rápido crescimento que se desenvolve em forma de estrela a partir de células da glia (astrócitos – células de sustentação das células nervosas). GBM é classificado como um astrocitoma grau IV. Estes são o tipo mais invasivo dos tumores gliais, que crescem rapidamente, e comumente se espalham para o tecido cerebral nas proximidades. Podem ser compostos de vários tipos diferentes de células (ou seja, astrócitos, oligodendrócitos). Às vezes, eles evoluem a partir de um astrocitoma de baixo grau. Em adultos, o GBM ocorre mais frequentemente nos hemisférios cerebrais, especialmente nos lobos frontal e temporal do cérebro.
GBMS são tumores biologicamente agressivos que apresentam tratamento desafiador devido às seguintes características. A localização profunda dos tumores no cérebro; a resistência inerente destas lesões à terapia convencional; a capacidade limitada do cérebro de se reparar; migração de células malignas no tecido cerebral adjacente; a presença de alterações peculiares da barreira hematoencefálica que inibe a captação dos quimioterápicos; extravasamento capilar perilesional, resultando em edema peritumoral e hipertensão intracraniana resposta limitada à terapia; e a neurotoxicidade de tratamentos dirigidos a gliomas.
Os sintomas variam dependendo da localização do tumor no cérebro, mas podem incluir qualquer um dos seguintes:
- Dores de cabeça persistentes;
- Visão dupla ou embaçada;
- Vômitos;
- Perda de apetite;
- Mudanças de humor e de personalidade;
- Mudanças na capacidade de pensar e aprender;
- Novas convulsões;
- Dificuldade na fala de início gradual.
Sofisticadas técnicas de imagem podem identificar tumores cerebrais ainda que pequenos. Ferramentas de diagnóstico incluem a tomografia computadoriza e a ressonância magnética. Ressonância magnética intraoperatória também é usada durante a cirurgia para guiar biópsias de tecidos e remoção do tumor. Espectroscopia por ressonância magnética (MRS) é usada para examinar o perfil de produtos químicos do tumor e determinar a natureza das lesões vistas na ressonância magnética. Tomografia por emissão de pósitrons (PET scan) pode ajudar a detectar tumores cerebrais recorrentes.