Especialistas buscam descobrir porque a demência afeta mais mulheres que homens
Especialistas de todo o mundo apontam que 75 milhões de pessoas viverão com demência no ano de 2030, número que saltará para 131,5 milhões em 2050. Como já registrado nos dias atuais, a maior parte das pessoas diagnosticadas são do sexo feminino. Na Austrália, por exemplo, quase dois terços das doenças relacionadas à demência acometem mais mulheres do que homens. Nos EUA, das pessoas que já convivem com esse tipo de doença, dois terços são mulheres.
Em países como Inglaterra e Austrália a demência tornou-se a principal causa de mortes entre a população feminina, gerando mais casos fatais do que as doenças características das mulheres, como o câncer de mama. A diferença de gênero está ligada ao maior risco de demência simplesmente por causa da idade. Quanto mais velha a pessoa, maiores as chances de sofrer algum tipo de demência, e as mulheres tipicamente vivem mais que os homens, então esse é o público mais propício a desenvolver esse tipo de doença.
Especialistas afirmam que a principal diferença tem sido observada nos fatores de risco. Enquanto as doenças cardíacas e o fumo são tratados com frequência nas campanhas de prevenção, os fatores de risco que acometem mais mulheres, como menopausa cirúrgica, depressão e complicações na gravidez são pouco faladas. Todas essas são condições ligadas ao declínio cognitivo na fase mais avançada da vida e que podem desencadear doenças relacionadas à demência.
Fonte: Portal Bem-Estar