No início do ano, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, realizaram um estudo que comprova como atividades físicas, sociais e de lazer podem preservar funções cognitivas e retardar os sintomas relacionados à demência, como a perda de memória, que é uma importante característica do Alzheimer.

O estudo analisou cobaias geneticamente alteradas que foram divididas em três grupos: transgênicos que receberam estímulos, transgênicos que não receberam os estímulos e animais-controle sem Alzheimer. Após quatro meses foram realizadas avaliações motoras, indicando que os camundongos estimulados apresentaram redução de 69,2% das placas senis, que estão diretamente relacionadas à doença.

O material divulgado aponta que os estímulos consequentes dessas práticas promovem mudanças morfológicas e funcionais no cérebro, protegendo-o de lesões que causam perdas cognitivas. Agora a equipe de pesquisadores trabalha para ampliar os testes em seres humanos, mas antes é necessário descobrir se marcados no sangue estão de alguma forma associados ao mal de Alzheimer.

Fonte: IstoÉ