Segundo a Organização Mundial de Saúde, dos 50 milhões atuais, o mundo terá 152 milhões de pessoas com o problema nos próximos 30 anos. A doença provoca progressivas perdas cognitivas, com graves falhas na memória e a dificuldade crescente de lidar com as tarefas do cotidiano. O Alzheimer responde a cerca de 70% dos casos, e dá os primeiros sinais a partir dos 65 anos, afetando mais mulheres do que homens.

Junto com os doentes, cresce o número de cuidadores que possuem a rotina afetada pela doença. É comum esta pessoa desenvolver doenças originadas pelo estresse. Além de vários outros problemas físicos, esse familiar ou responsável pode apresentar também depressão, exaustão, insônia, irritação e falta de concentração. São problemas tanto físicos quanto psicológicos. Isso ocorre devido à sobrecarga de tarefas com o doente que aumenta com a evolução da doença.

Ainda de acordo com a OMS, 75% dos doentes de Alzheimer desconhecem que sofrem do mal e a família, às vezes, é a última a perceber que aquele “simples” esquecimento, no idoso, é um dos sintomas iniciais. E um diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento.

É preciso ficar atento aos sinais de alerta, tais como: problema de memória que afete as atividades diárias; dificuldade de realizar tarefas habituais, de comunicar-se, de raciocínio, desorientação no tempo e no espaço, diminuição da capacidade de juízo e crítica, alterações frequentes de humor e de comportamento, mudanças de personalidade, perda de iniciativa de fazer as coisas e colocar coisas no lugar errado com frequência.

Os idosos devem começar a fazer exames com 65 anos para descobrir se é possuidor da doença ou não. E qualquer dúvida, não esqueça, procure um neurologista.

Fonte: Revista IstoÉ