O Mal de Alzheimer que atrapalha o funcionamento da memória do ser humano e muda seu comportamento, pode demorar a se manifestar. Geralmente, sua fase inicial se apresenta no início da velhice, porém, pesquisadores da Universidade de Johns Hopkins descobriram uma série de biomarcadores no corpo que podem antecipar o diagnóstico da doença em cerca de 30 anos.

Ao analisar os registros de mais de 290 pessoas, onde a maioria possuía chances de desenvolver a doença por ter histórico familiar, os cientistas localizaram várias mudanças clínicas e biológicas relacionadas ao Alzheimer.

Foi descoberto que 81 pacientes tinham desenvolvido problemas cognitivos ou demências, e seus registros mostraram diferenças em relação aos demais pacientes. Os pesquisadores descobriram também que a proteína tau relacionada ao Alzheimer, teve um aumento em seus defeitos o que leva ao desencadeamento da doença.

É possível utilizar imagens cerebrais e análise de fluido espinhal para avaliar o risco de Alzheimer pelo menos 10 anos antes, ou mais, antes dos sintomas mais comuns se manifestarem. Os cientistas também tiveram acesso a imagens de ressonância magnética que foram transformados em algoritmos computadorizados para verificar mudanças na anatomia cerebral. Outra mudança relevante também foi encontrada, uma alteração do tamanho na parte medial do lobo temporal, ligado às memórias.

Essas informações combinadas, funcionam como uma série de marcadores da doença que podem ser usados futuramente para seu o diagnóstico. É importante salientar que a pesquisa ainda está em fase inicial e a amostra é pequena demais para chegar a resultados conclusivos. Mesmo assim, as expectativas são otimistas em relação ao futuro do diagnóstico do Alzheimer.

 

Fonte: Exame

 

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