Um estudo feito com terapia molecular por pesquisadores do Centro de Dependência e Saúde Mental em Toronto, no Canadá, trouxe esperança para o tratamento de pacientes que sofrem com a perda de memória na velhice.

A criação de um remédio, um tipo de spray nasal com ativos da cetamina, geralmente usado para anestesia em animais e a descoberta de uma região do cérebro que não é afetada pela doença de Alzheimer tem ajudado pesquisadores a entender melhor essas patologias.

Por enquanto, o remédio com base na terapia molecular está passando por testes em animais, mas os pesquisadores pretendem fazer testes em humanos daqui a dois anos. No futuro a expectativa é que essa descoberta possa melhorar a vida de pessoas que sofrem com depressão, esquizofrenia e até mesmo Alzheimer.

Atualmente não existem medicamentos para tratar sintomas cognitivos como a perda de memória que ocorrem na depressão e em outras doenças mentais durante o envelhecimento, e esse estudo espera resultados positivos nesse tipo de tratamento.

A descoberta dessa nova droga se diferencia dos estudos anteriores pelo seu mecanismo, as moléculas usadas no estudo parecem melhorar os sintomas e ativar os receptores cerebrais prejudicados, e que ocasionam a perda de memória. As principais deficiências que os pesquisadores notaram foram no sistema de neurotransmissores GABA, responsável por ser o principal neurotransmissor inibidor no sistema nervoso central.

No estudo, o resultado da terapia molecular surpreendeu os cientistas que notaram uma volta nos níveis normais da memória, tanto em ratos mais velhos como em ratos mais novos. Visto isso, é possível que se os testes em humanos forem positivos qualquer pessoa com 55 anos ou mais e que sofra com problemas cognitivos possa se beneficiar do tratamento.

 

Fonte: Revista Galileu

 

Procurando um neurocirurgião em São Paulo? Entre em contato com a clínica Araújo & Fazzito.