O Laboratório de Neurociência do Exercício da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriu recentemente que um hormônio fabricado durante a atividade física tem potencial de reverter a perda de memória. Além de melhorar o abastecimento de sangue, oxigênio e nutrientes.

Veja como o exercício físico pode ajudar no tratamento de seis doenças neurológicas:

1. Alzheimer

É o tipo mais comum de demência no Brasil e atinge 1.2 milhões de pessoas. A atividade física fabrica o hormônio irisina, responsável por reverter a perda da memória. E como as pessoas com Alzheimer possuem níveis baixos de irisina, a atividade física pode causar uma transformação no cérebro.

2. Parkinson

No caso de Parkinson os pesquisadores indicam exercícios de impacto e intensos, pois assim a produção natural de dopamina, neurotransmissor em falta no cérebro de quem tem a doença, aumenta exponencialmente.

3. Esclerose múltipla

Caminhada e corrida são as atividades sugeridas para quem tem esclerose, pois colaboram para diminuição da fadiga e associado a um treino aeróbico pode melhorar a força e equilíbrio.

4. Epilepsia

A prática regular de atividades físicas podem reduzir o número de ataques e aumentar os níveis de noradrenalina e endorfina, neurotransmissores com efeito protetor do sistema neurológico.

5. Enxaqueca

Os mecanismos protetores ainda não foram confirmados, mas a principal aposta de melhora nas crises está na liberação de endorfina e serotonina, neurotransmissores que atuam como analgésicos naturais. Outro ponto é que se exercitar alivia a tensão e promove uma rotina mais regular de sono.

6. Depressão, ansiedade e outros problemas psiquiátricos

O exercício tem efeito anti-inflamatório, o que ajuda na recuperação de alterações fisiológicas que ocorrem com as doenças. Ele também pode reverter a redução dos níveis de BDNF e elevação do cortisol, o hormônio do estresse.

Lembrando que toda atividade física deve ser supervisionada por um médico e um profissional da área.