Muito tem se falado sobre o uso de medicamentos à base da Cannabis Sativa, isso porque, recentemente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em regulamentação válida para três anos, a liberação da venda em farmácias de produtos que utilizem o princípio ativo da planta.

Há muitos anos vem sendo debatida a utilização da erva com fins medicinais, o que se deu em razão dos mais de 500 componentes da planta, dentre os quais, 85 são farmacologicamente ativos, os denominados canabinoides (CBD).

No Brasil, o caminho até essa aprovação foi longo. Começou em 2015, com a exclusão do canabidiol (CBD) da lista de substâncias de uso proscrito.

Depois, em 2016, houve a autorização da prescrição de remédios à base de canabidiol e THC no País.

E só então, em 2017, foi registrado o primeiro remédio à base de maconha no Brasil, o Mevatyl®, droga já aprovada em outros 28 países e que combate a esclerose múltipla.

Após algumas vitórias e avanços na implementação desses fármacos, outros pontos essenciais começaram a ser levados em consideração.

Por exemplo, estudos passaram a analisar os riscos apresentados pelo uso de produtos à base de cannabis, principalmente aqueles que contêm THC.

Outra questão é a possível dependência ao composto, que, conforme apontado por uma série de cientistas, não deve ocorrer, principalmente quando seu uso for controlado e monitorado por um médico especialista.

Esses e outros temas foram abordados na última edição do Podcast Minuto Neuro, ocasião em que os participantes debateram o possível papel da erva na neurologia.

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