Esclerose múltipla pode desencadear reações psicológicas nos pacientes

A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica, crônica e autoimune, isso quer dizer que as próprias células de defesa do organismo atacam o sistema nervoso central, causando lesões cerebrais e medulares.

Os aspectos psicológicos no paciente

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) analisou os aspectos psicológicos nos pacientes com a doença, com foco em como ela afeta a saúde mental de seus portadores.

Foram analisados 339 indivíduos durante a pesquisa e a maior parte apresentou níveis considerados baixos em relação à saúde mental, cerca de 50% em um gráfico que ia até 100%.

O estudo mostrou capacidade elevada em reagir a estímulos, o que significa que o paciente consegue perceber o que ocorre no seu exterior e a sua situação pode deixá-lo abalado, caso não saiba lidar com isso.

Muitos têm características de rigidez e perfeccionismo, o que pode gerar quadros de ansiedade, depressão, baixa autoestima e piora no estado emocional refletindo diretamente na doença.

Diagnóstico e acompanhamento

Tais alterações psicológicas levam a um estado chamado de rigidez e, quanto mais forte esse estado, maior a piora do corpo e da mente do paciente, por conta da falta de flexibilidade.

É importante que, além do tratamento neurológico, exista o acompanhamento psiquiátrico e psicológico para os cuidados e melhor monitoramento do quadro de saúde dos pacientes.

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