A doença de Parkinson é uma doença progressiva causada pela degeneração de células nervosas na parte do cérebro chamada de substância “negra”. Estas células nervosas morrem ou ficam prejudicadas, perdendo a capacidade de produzir uma importante substância química chamada dopamina. Estudos mostraram que os sintomas da doença de Parkinson manifestam-se em pacientes que apresentam 80% ou mais perda de células produtoras de dopamina na substância negra.

A causa desta doença é desconhecida. No entanto, pesquisas envolvendo toxinas ambientais, fatores genéticos, e envelhecimento acelerado foram discutidas como possíveis causas.

 

Os sintomas mais comuns são:

– Tremor ou involuntários e rítmicos movimentos das mãos, braços, pernas e mandíbula.

– Rigidez muscular ou rigidez dos membros – mais comum nos braços, ombros ou pescoço.

– Perda gradual de movimento espontâneo, que muitas vezes leva à diminuição da habilidade mental ou tempo de reação, alterações na voz, diminuição da expressão facial, etc.

– Perda gradual de movimento automático, o que pode levar à redução do piscar, diminuição da frequência de deglutição e salivação excessiva.

– Parada encurvada, flexionado a postura como dobrando os cotovelos, joelhos e quadris.

– Andar cambaleante ou desequilíbrio.

– Depressão ou demência.

 

Atualmente, o diagnóstico de Parkinson é baseado principalmente sobre os sintomas comuns descritos acima. Não há raios-x ou teste de sangue que confirmem a doença. No entanto, diagnóstico por imagem não invasiva, como a tomografia por emissão de pósitrons (PET), pode apoiar o diagnóstico de um médico. Os métodos convencionais para diagnóstico incluem:

– presença de dois dos três sintomas principais;

– ausência de outros sinais neurológicos mediante exame;

– falta de histórico de outras possíveis causas de parkinsonismo, como o uso de medicamentos tranquilizantes, traumatismo craniano ou acidente vascular cerebral;

– capacidade de resposta aos medicamentos de Parkinson.

 

A maioria dos pacientes de Parkinson é tratada com medicamentos para aliviar os sintomas da doença. Estes medicamentos atuam estimulando as restantes células na substância “negra” a produzir mais dopamina, ou através da inibição da acetilcolina alguns que é produzido, por conseguinte, o restabelecimento do equilíbrio entre os produtos químicos no cérebro. É muito importante trabalhar estreitamente com o seu médico para elaborar um plano de tratamento individualizado. Os efeitos colaterais variam muito dependendo da classe de medicação e paciente.

 

Fonte: AANS