Estudo revela que concentração de células anormais está relacionada à causa de distúrbios cerebrais

Uma pesquisa realizada pela Case Western Reserve University (EUA) aponta indícios de como proteínas tóxicas que se agrupam e se espalham entre as células nervosas do cérebro. Publicado pela revista Nature Communications, o estudo analisou a estrutura das fibrilas amiloides ligadas a doenças neurodegenerativas.

O autor do estudo, Witold Surewicz, esclarece que as doenças cerebrais estão crescendo bastante em todo o mundo, e ainda não existem tratamentos eficazes para interromper seus avanços. Para isso, o conhecimento detalhado sobre as estruturas fibrilares pode levar ao desenvolvimento de medicamentos capazes de tratar esses distúrbios cerebrais.

Normalmente, a proteína solúvel TDP-43 interage com os ácidos nucleicos. Entretanto, em alguns distúrbios neurodegenerativos, essa proteína forma aglomerados que são prejudiciais e acumulam no cérebro do paciente afetado.

O TDP-43 é o principal conjunto proteico disforme observado nos casos de demência frontotemporal (DFT), que é a segunda doença neurodegenerativa mais comum em pessoas entre 50 e 60 anos, e esclerose lateral amiotrófica (ELA).

Outras estruturas fibrilares que são semelhantes a TDP-43, também estão associadas a outras disfunções cerebrais, como, a doença de Alzheimer.

Com o uso de uma técnica de microscopia eletrônica, foi possível que os cientistas analisassem a estrutura da fibrila e como ela poderia ser controlada por aminoácidos em TDP-43, que estão ligados a características hereditárias de DFT e ELA, além das modificações relacionadas ao envelhecimento das proteínas.

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