Classificada como uma extensão do sistema nervoso central (SNC), a medula espinhal consiste no encéfalo e na medula espinhal. Ela tem início na parte inferior do tronco cerebral e término na parte dorsal mais baixa, formando-se assim o cone medular.

 

Com aproximadamente 45 centímetros, a medula espinhal situa-se dentro da coluna vertebral, que é composta de 33 ossos chamados de vértebras. Cinco vértebras são fundidas para formar o sacro (parte da bacia), e quatro pequenas vértebras são fundidas para formar o cóccix.

 

Uma coleção de nervos, conhecidos como cauda equina, sai da parte inferior da medula espinhal (cone medular) e serve para nos proporcionar sensibilidade e movimentação nas pernas.

 

A coluna está dividida em quatro seções, são elas:

 

  • Vértebras cervicais: localizada no pescoço;
  • Vértebras torácicas: localizada na parte superior das costas;
  • Vértebras lombares: localizada na parte inferior das costas
  • Vértebras sacrais: localizada na pelve

 

Entre os corpos vertebrais existe discos intervertebrais, que servem como estrutura de apoio para a coluna. Os discos ovais funcionam como amortecedores para os ossos da coluna vertebral.

 

Os impulsos nervosos viajam para o cérebro através da medula espinal por meio do sistema nervoso periférico (SNP). O SNP é um sistema complexo de nervos que se ramificam a partir das raízes do nervo espinhal. Os nervos viajam para fora do canal espinhal, extremidades superiores, músculos do tronco, extremidades inferiores e para os órgãos do corpo.

 

Qualquer interrupção da função da medula espinhal por doenças ou lesões segmentares pode resultar em uma perda da sensibilidade. Dependendo da gravidade da doença ou lesão, a perda da função pode ser permanente.