Estima-se que 50 milhões de pessoas sofram com a doença de Alzheimer em todo o mundo e, nos próximos vinte anos, esse número tende a dobrar. Durante o Congresso Mundial de Cérebro, Comportamento e Emoções foram discutidas questões acerca dessa patologia, como a importância de as pessoas saberem diferenciar os esquecimentos comuns daqueles que podem ser indícios da doença.

O Instituto de Investigações Neurológicas de Buenos Aires participou do evento e esclareceu alguns pontos referentes a isso, afirmando que os idosos demonstram maior dificuldade em aprender e lembrar informações novas ou recebidas recentemente, além de se distraírem com maior facilidade. Nesses casos, as queixas de esquecimento costumam partir dos próprios pacientes, e não de amigos ou parentes.

Já o esquecimento que pode apresentar sinais do Alzheimer é diferente, podendo ser identificado a partir de características como dificuldade para se lembrar de datas e eventos recentes, esquecimento completo de situações já vividas, repetição constante de questões já debatidas, incapacidade de seguir direções e a facilidade em se perder em qualquer lugar. Em todos esses casos é mais comum que as reclamações partam de familiares e pessoas próximas do paciente.

Encontrando qualquer dessas características, é importante que se procure um médico para esclarecer possíveis dúvidas e realizar exames específicos, como a ressonância magnética e a tomografia. Além disso, é importante saber que, quanto mais cedo o paciente for diagnosticado e o tratamento iniciado, menores serão as chances de o quadro da doença evoluir e o paciente ter sua qualidade de vida afetada.

Fonte: Portal Saúde