Hormônio ligado à longevidade pode ser tratamento alternativo para Parkinson e Alzheimer
Publicado pela revista Cell Reports, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia (EUA) identificou uma possível melhora na cognição de pessoas com doenças neurodegenerativas depois de injetado um fragmento do hormônio klotho, que é ligado à longevidade.
O teste, realizado no estudo em questão, aponta que os ratos jovens tratados com o klotho por quatro dias consecutivos apresentaram melhora na função cognitiva por cerca de duas semanas. Enquanto os ratos velhos ou debilitados apresentaram melhora por dois dias apenas após a injeção do hormônio.
Os especialistas afirmam que as descobertas podem indicar uma melhora na função cerebral de pacientes ao longo de suas vidas, além de representar uma possível nova técnica de tratamento para aumentar a resiliência cerebral contra doenças como Parkinson e o mal de Alzheimer.
A exposição a níveis elevados de klotho ao longo da vida pode aumentar as funções mentais, mas ainda são necessários estudos clínicos para certificar a eficácia e segurança dessas injeções, e para saber se o hormônio funciona também em curto prazo, melhorando rapidamente a cognição dos pacientes.
O klotho é um hormônio ligado a múltiplos processos celulares e está relacionado à longevidade em vermes, camundongos e humanos, sendo produzido naturalmente pelo corpo. O problema da perda desse hormônio ocorre por conta da idade, estresse crônico, envelhecimento cerebral e doenças neurodegenerativas.
Fonte: Estado de Minas