Um dos problemas de saúde que mais têm ganhado evidência nos últimos anos é a ansiedade. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que pelo menos 9,3% da população de todo o mundo apresentam sintomas da doença, e muitas delas são crianças. A Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) realizou um estudo identificando que ao menos 10% das crianças brasileiras sofrem de ansiedade em diferentes níveis.

Para identificar se a criança ou adolescente está doente, atente-se para sintomas como dores de estômago frequentes, sem causa aparente, e fadiga. Além disso, choros constantes ao se afastar dos pais também podem ser indicadores de ansiedade em crianças com idade entre 6 e 8 anos.

É importante saber que pais ansiosos propiciam ambientes para filhos ansiosos. E para que o adulto seja capaz de auxiliar a criança com esse tipo de problema é necessário boas condições mentais e, principalmente, paciência. Explique à criança que não é errado ter alguns problemas e consulte um psicólogo ou psiquiatra infantil para diagnóstico preciso e indicação do melhor tratamento.

E, mesmo que o seu filho (a) não apresente sinais de problemas psicológicos, é importante abrir um canal de diálogo com a criança para prevenir que esse tipo de distúrbio não apareça futuramente. O ideal é conversar e estimular a criança a expor seus medos, de forma a tranquiliza-las sobre essas questões e torna-las confiantes para falar sobre isso, caso sintam que algo não vai bem.

Fonte: Revista Claudia