Um estudo realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, apontou que um simples desequilíbrio do pH nas células cerebrais pode ser o responsável pelo mal de Alzheimer. De acordo com os responsáveis pelo conteúdo, quando os processos celulares não são capazes de eliminar a proteína beta-amilóide, elas acabam se acumulando em volta dos neurônios, levando à degeneração das células nervosa e à deterioração da memória. Os cientistas afirmam também que, futuramente, essa descoberta poderá auxiliar no diagnóstico precoce da doença.

Para reverter o acúmulo da proteína em cobaias, os pesquisadores forneceram enzimas histonas deacetilases (HDAC), e a resposta foi a estabilização bem sucedida do pH, que é determinado a partir da concentração de íons de Hidrogênio (H+). Atualmente, esses inibidores têm sua utilização aprovada pela Administração de Alimentos e Remédios (FDA) dos EUA para pacientes com alguns tipos de câncer no sangue, mas não são liberados para indivíduos diagnosticados com Alzheimer.

O estudo, publicado pela revista Proceedings of the National Academyof Sciences, defende que essa proibição com relação aos pacientes com Alzheimer é um desafio que precisa ser vencido. Atualmente os pesquisadores estão analisando se esses inibidores possuem o mesmo efeito nas células de pacientes humanos, de forma a descobrir se vale a apena centrar os esforços no desenvolvimento de HDAC que sejam capazes de acessar o cérebro humano.

Fonte: Agência Brasil