Pacientes deixam de buscar ajuda psicológica com medo do preconceito, também conhecido como psicofobia
Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que em dez anos houve um aumento de 18% no número de casos de depressão. Além disso, a Organização acredita que até o ano de 2020 essa seja a doença com a maior causa de incapacidade em todo o planeta. Outro dado muito importante é que, no mundo, dos pacientes diagnosticados com depressão, apenas metade recebe tratamento psiquiátrico adequado.
Apesar de haver um aumento na busca por profissionais de saúde mental, muitas pessoas ainda deixam de procurar por tratamento por conta do preconceito. Especialistas concordam que o estigma social ainda é um dos principais obstáculos para recuperação e reabilitação dos pacientes. Conhecida também como psicofobia, esse preconceito carrega uma herança de discriminação contra os doentes mentais ao longo da história.
Os quadros depressivos são as principais causas de suicídio em todo o mundo. Já na América Latina o Brasil é o País com maior número de casos registrados. São cerca de 11,5 milhões de pessoas sofrendo com a doença, valor este que equivale a quase 6% da população que vive no País. Com todos esses dados em mente, a nova preocupação das autoridades é o aumento de casos de transtornos de ansiedade.
Os casos mais comuns são relacionados aos transtornos de ansiedade generalizada e síndrome do pânico. Só no ano de 2015 foram 18,6 milhões de pessoas diagnosticadas no Brasil. Os sintomas característicos incluem medo e receio excessivos de situações que ainda não aconteceram, bem como alterações do sono, tensão muscular, medo de falar em público e de lugares fechados ou com grandes aglomerações e inquietação constante.
Fonte: Gaúcha ZH