Entenda como aulas de dança podem melhorar a qualidade de vida de pessoas com Parkinson
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceria com o Sistema Único de Saúde (SUS), desenvolveu o Programa de Treinamento para Parkinson, no qual alunos diagnosticados com a doença realizam aulas de dança duas vezes na semana. O objetivo é que esses indivíduos, com idade entre 47 e 84 anos, utilizem a dança como forma de melhorar sua qualidade de vida e aprender a lidar com a doença da melhor forma possível.
Composto por um total de 24 aulas, o programa permite que o paciente trabalhe a flexibilidade, a força e o equilíbrio corporal. Também há opções como aulas de jogging aquático, composto basicamente por corridas e caminhadas na piscina, e caminhada nórdica, que é um tipo de caminhada com bastões. Após realizadas as primeiras 24 aulas os pacientes podem continuar no programa de extensão, que já não inclui mais pesquisas.
A professora Rebeca Donida, de 26 anos, afirma que é perceptível a diferença da dança na vida desses pacientes. Muitos chegam ao programa com quadro depressivo ou com vergonha pela doença, inclusive, alguns têm medo de sair de casa preocupados em cair ou derrubar objetos. “Mas, quando eles encontram pessoas iguais, isso passa um pouco, eles se sentem parte de um todo”, explica.
Fonte: Portal Gaúcha ZH