A neurologia é a especialidade médica responsável por estudar e tratar as doenças dos sistemas nervoso central e periférico, atreladas às lesões ou patologias em outras partes do corpo, por exemplo, dores lombares e no pescoço.

Ela atua no diagnóstico e tratamento desses distúrbios estruturais do sistema nervoso, tendo a neurocirurgia como um componente cirúrgico da especialidade.

Segundo a Dra. Mirella Fazzito, neurologista da clínica Araújo Fazzito, a enxaqueca é considerada uma síndrome e não somente uma dor de cabeça em decorrência da quantidade de sintomas presentes na maior parte dos casos. “Ela interfere de maneira direta na qualidade de vida dos pacientes. É muito importante que eles busquem auxílio especializado para o manejo correto da dor.” completa a médica.

 Enxaqueca – o que é e sintomas

Um dos distúrbios que são tratados pelo neurologista é a dor de cabeça, sendo que, neste ponto, um tipo das cefaleias comumente diagnosticada é a enxaqueca.

A enxaqueca é um tipo de cefaleia que costuma provocar dores unilaterais e latejantes, acompanhadas, na maioria das vezes, de náuseas, vômitos e intolerância a sons, luz e cheiros fortes.

Ela pode ser intensa a ponto de interferir na rotina diária do paciente. As crises tendem a aparecer ocasionalmente, com duração entre quatro e 72 horas.

Em casos extremos, a frequência pode ser diária.

Causas

A enxaqueca pode ter diversas causas, um dos principais fatores é o genético.

Além disso, existem também os fatores externos, tais como: consumo de queijos, embutidos, chocolate e café, entre outros.

Fatores físicos também contribuem, como sono prolongado ou falta dele, excesso de exposição ao sol, alterações de hormônios e mudanças no humor.

 Tratamento

O principal tratamento é a prevenção das crises, então é importante tomar medidas para evitar que elas aconteçam.

Tal cuidado pode ser feito com medicamentos ou métodos não medicamentosos. As crises também podem ser combatidas com analgésicos de efeito rápido, que irão reduzir a dor.

No entanto, é preciso cuidado: o uso repetido desses remédios, o abuso de analgésicos e o aumento progressivo das doses necessárias para alívio da dor podem resultar num efeito rebote, o que irá agravar os sintomas.

Por fim, vale ressaltar a importância de o paciente procurar um especialista qualificado para avaliar sua situação.