Intervenção fisioterapêutica pós-cirurgia de tumores cerebrais
Dando continuidade a série sobre tumores cerebrais, que os tipos mais comuns de tumores primários são os pediátricos e adultos, hoje iremos falar sobre o trabalho fisioterapêutico em casos de lesões cerebrais e quando a cirurgia torna-se uma escolha a ser feita.
Mexer-se para recuperar
Quando ocorre uma lesão cerebral, ela pode trazer fraqueza ou paralisia dos membros e, nesse momento, entra o trabalho dos fisioterapeutas para tentar estimular os movimentos nos membros afetados.
A movimentação dos membros afetados ajuda a prevenir ou aliviar contraturas além de manter a amplitude das articulações. Normalmente, os membros não afetados também são exercitados regularmente para tonificar os músculos e a força.
“Espera-se que a pessoa pratique outras atividades, por exemplo, mexer-se na cama, virar-se, mudar de posição e se sentar”, pontua o especialista em fisioterapia neurológica da Clínica Araújo & Fazzito, o Dr. Ricardo Cezar Carvalho, “recuperar a capacidade de sair da cama e deslocar-se para um banco ou cadeira de rodas, de forma segura e autônoma, é importante para a saúde mental e física do paciente”, completou.
Especificações fisioterápicas
Alguns problemas decorrentes de lesão cerebral precisam de terapias específicas, por exemplo, ajudar a caminhar (treinamento de marcha ou deslocamento), melhorar a coordenação e o equilíbrio, reduzir a espasticidade (contração muscular involuntária), ou compensar os problemas de visão ou fala.
Por exemplo, as pessoas que apresentam problemas para caminhar podem aprender como evitar quedas.
A espasticidade muscular, pode ser reduzida, através de alongamento muscular, mobilização passiva e descarga de peso sobre o membro afetado.
Pessoas com cegueira de um lado podem aprender como evitar colisões em batentes de portas ou outros objetos – por exemplo, virando a cabeça para o lado afetado. Fique atento ao nosso blog para acompanhar mais informações sobre neurologia e neurocirurgia, além de ver a nossa série sobre “Intervenção fisioterapêutica pós cirurgia de tumores cerebrais“