Depressão em crianças e adolescentes: sintomas e métodos de prevenção
A depressão é a terceira maior doença entre adolescentes e a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 25 anos no mundo. Além disso, considerada como o “mal do século” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença acomete 1% da população infantil ao redor do globo. A melhor forma de evitar os inúmeros impactos negativos da depressão é preparar as pessoas, desde a infância, a lidar com emoções e situações estressantes que possam desencadear o problema.
Segundo Adriana Fóz, pesquisadora do Laboratório Interdisciplinar de Neurociências Clínicas da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), se desde pequenos formos capazes de compreender emoções como medo, raiva e tristeza, melhores serão as nossas condições socioemocionais para lidar com esses sentimentos e, consequentemente, menores serão as chances de sermos afetados por eles.
Estatísticas apontam que a depressão e outros transtornos mentais costumam ter início durante a puberdade, possivelmente por conta das alterações hormonais características dessa fase da vida. Especialistas do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), afirmam ainda que esses casos aumentam substancialmente no público feminino.
Os sintomas mais comuns de depressão no público adolescente incluem alterações de humor, sono e apetite, além de predomínio de tristeza, melancolia e irritabilidade. É comum que os adolescentes em quadros iniciais de depressão apresentem também a perda de entusiasmo e interesse em atividades antes prazerosas, queixas frequentes de cansaço e pensamentos negativos sobre si ou sobre o futuro.
Fonte: Folha de S. Paulo