A epilepsia pode se manifestar em qualquer fase da vida. Segundo o neurologista Luis Otávio Caboclo, em dois momentos, ela pode ser mais frequente de começar: nas crianças e nos idosos.

A doença, que atinge mais de 3 milhões de brasileiros, de acordo com os dados da Liga Brasileira de Epilepsia, tem as crises epiléticas como sinais e sintomas que ocorrem devido a uma descarga excessiva e anormal do cérebro. A convulsão, popularmente conhecida, é um tipo de crise. Genética, AVC, infecções, lesões no cérebro e febre podem ser as causas. Em alguns casos, ela não é definida.

Por falta de informação, muitos pacientes ainda sofrem preconceito ao revelar a doença ou quando apresentam os sintomas. No entanto, é possível viver normalmente tendo epilepsia. Cerca de 70% dos casos são de fácil controle com o uso de medicação adequada. Os 30% restantes precisarão de outras medidas para que sejam tratados.

Em casos de crises, como a convulsão, é importante esperar passar e afastar objetos que possam machucar. Se não passar em cinco minutos, é necessário levar a pessoa ao hospital. Lembrando que o ideal é ter um acompanhamento com um neurologista. 

Fonte: G1 e LBE