Idoso com esquecimento: nem sempre é Alzheimer!
Normalmente associamos os casos de esquecimento da pessoa idosa com o possível desenvolvimento de um quadro de Alzheimer. Mas essa não é uma atitude correta.
O diagnóstico correto da doença costuma ser extremamente desafiador para os profissionais da saúde, além de precisar de muito cuidado e atenção. Dessa forma, vemos hoje um panorama complicado, onde muitas pessoas acabam sendo diagnosticadas erroneamente com a enfermidade e tantas outras têm Alzheimer, porém seguem sem o diagnóstico correto.
Atualmente são registrados no País cerca de 1,2 milhão de casos, a maior parte sem diagnóstico. De acordo com o neurologista Paulo Brito, especialista em cognição e demência, a doença hoje é responsável por aproximadamente 60% dos quadros de demência, mas não são a sua única causa.
Como diferenciar esquecimentos normais de sinais efetivos de Alzheimer?
O que é normal:
- Ter uma vaga lembrança de algum acontecimento
- Esquecer-se, vez ou outra, de qual palavra usar em uma conversa
- Apesar de limitações da idade, conseguir realizar atividades comuns do dia a dia (como se levantar, andar, se alimentar)
- Cometer erros ocasionais em transações financeiras, como passar um cheque ou cartão
O que é um sinal de alerta:
- Esquecer-se de parte ou totalidade de algum acontecimento
- Ter dificuldade de manter uma conversa e não seguir um raciocínio e/ou lembrar-se das palavras
- Perder a capacidade de realizar atividades do dia a dia de forma autônoma
- Progressivamente perder a capacidade de gerir o orçamento
Nem sempre o desenvolvimento de qualquer doença segue um padrão, principalmente quando o assunto é Alzheimer. É por isso que manter consultas periódicas a um especialista é tão importante, principalmente com o avanço da idade, o principal fator de risco para o desenvolvimento de enfermidades causadoras de demência.
Fonte: Diário de Pernambuco
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