Lidar com déficits que envolvem o neurodesenvolvimento requer conhecimento específico sobre suas características, principalmente em transtornos do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).

O TDAH, doença que afeta a massa cerebral, apesar de não ser muito debatido, é o transtorno de neurodesenvolvimento mais prevalecente na infância, afetando entre 5 e 7% das crianças, em nível de média mundial. Dentre esses casos, apenas 50% sofrem remissão na puberdade.

Essa doença, geralmente tratada pelo médico neurocirurgião, pode ser acompanhada de problemas diversos de aprendizado, agressividade, depressão, ansiedade, distúrbios de personalidade, comportamento de oposição e desafio, entre outros. Entretanto, não há como prever se esses aspectos estarão presentes ou não. Além disso, sabe-se que as crianças com TDAH têm menos 12 anos de expectativa de vida em comparação com as que não possuem essa patologia.

Apesar dessas características, a boa notícia é que o tratamento está muito avançado cientificamente, uma vez que há uma abordagem terapêutica farmacológica segura, devidamente comprovada e de grande eficácia. Não à toa, exames de ressonância magnética, indicados pelo neurocirurgião, apontam que a massa cerebral total de crianças com TDAH, que tomam medicação, em muitos casos apresenta-se igual às que não têm a doença.

Para que a criança possa ter o acesso devido a esses tratamentos, é necessário que haja a divulgação correta sobre o assunto, garantindo que seus responsáveis estejam munidos de toda informação necessária para saber lidar assim que aparecerem os primeiros sintomas.

 

Araújo e Fazzito – Neurologia e Neurocirurgia em São Paulo. Conheça nossa clínica.