Um grande número de pesquisas é realizado constantemente a fim de conhecer mais detalhes científicos sobre a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), doença neurodegenerativa que afeta os movimentos e a respiração, tratada pelo neurocirurgião. Um dos estudos recentes, produzido por pesquisadores do Instituto de Química (IQ) da USP e do Cepid Redoxoma, comprovou a influência da metabolização de gordura no aparecimento dessa patologia.

A ação foi realizada por meio da análise de um grupo de ratos portadores de ELA, tanto aos 70 dias de vida, enquanto não há apresentação dos sintomas, quanto aos 120 dias, quando a doença já se faz completamente presente.

O estudo apontou acúmulo de ésteres de colesterol e a diminuição de níveis de cardiolipina na medula espinhal. Na prática isso faz com que essas alterações no metabolismo lipídico estejam ligadas ao aparecimento de doenças neurodegenerativas. As alterações podem ocorrer por conta do estresse oxidativo, que surge do desequilíbrio entre a produção de radicais livres e de antioxidantes.

Além de verificar o aumento do colesterol, o grupo conseguiu categorizar e quantificar todas as moléculas de gordura presentes no cérebro de quem tem ELA, o que pode facilitar a busca de novos tratamentos pelo neurocirurgião.

 

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