Para um recente estudo publicado pela Faculdade de Medicina da USP, parcela dos casos de demência no Brasil poderiam ser evitados com o controle de doenças crônicas, como hipertensão e obesidade.

Tal teoria se deu em razão de uma análise detalhada no banco de encéfalos da faculdade. Nesta pesquisa, foram analisados cérebros de pacientes mortos com mais de 50 anos, onde cerca de um terço dos objetos de estudo apontaram algum tipo de problema vascular cerebral.

Como previsto, a doença que mais esteve relacionada à casos de demência, foi o Alzheimer. Apesar disso, cerca de 35% dos demais casos tiveram suas capacidades cognitivas reduzidas por outros problemas, como o derrame. Um mal que poderia facilmente ser evitado com tratamentos preventivos contra hipertensão, diabetes e obesidade, por exemplo.

É por isso que ressalta-se a importância da prevenção dessas doenças, que deve começar logo aos 30 anos com o controle de fatores de risco. A partir do momento que problemas são notados, é importante o acompanhamento médico para auxiliar o paciente com as medidas necessárias para iniciar o tratamento.

Embora seja uma doença comum, a demência não tem cura e os avanços científicos na área têm se mostrado pouco acelerados, o que evidencia ainda mais a importância da prevenção como a melhor forma de combater a doença.

 

Fonte: Jornal da USP

 

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