Na região de Antioquia, Colômbia, existe uma mutação no gene resenilina 1 que resulta em 99,9% de probabilidade de os habitantes desenvolverem a doença de Alzheimer logo após completarem 40 anos.

Mas uma mulher de 73 anos quebrou essa linhagem e foi a primeira pessoa entre os 6.000 portadores conhecidos da mutação que chegou aos 70 anos sem vestígios da doença.

Para o diagnóstico da enfermidade, o cérebro precisa estar repleto de proteína beta amiloide, este é o primeiro sinal e foi apresentado na análise da idosa. Porém, existe um segundo marcador que aparece mais tarde: os rolinhos da proteína tau que impedem que os neurônios se comuniquem entre si e este ponto a paciente colombiana não apresentou.

As placas senis começam a se formar dez ou até 20 anos antes que a pessoa sinta algum sintoma. Como a idosa já está com 73 anos, e só agora começou a ter os sinais iniciais de demência, quer dizer que seus genes são diferentes do restante da população.

Ela tem filhos que provavelmente também carregam esses genes e estão sendo procurados por pesquisadores colombianos para terem seus cérebros estudados.