Cientistas brasileiros desenvolvem diagnóstico de Alzheimer pela saliva
Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) desenvolveram teste que permite diagnosticar Alzheimer trinta anos antes dos sintomas aparecerem.
Com base em um estudo feito em 2008, o cientista e biotecnólogo Gustavo Alves e sua equipe desenvolveram o teste, que é feito a partir da saliva do paciente, coletada por 13 minutos com a utilização de um swab estéril com algodão na ponta.
Em 2018, o estudo foi iniciado com 54 idosos com e sem a doença, a fim identificar as proteínas TAU e Beta amilóide. Os resultados das pessoas com a degeneração foi positivo.
Tal feito, fez com que a equipe quisesse realizar mais testes, que começarão ainda neste ano, mas agora com 180 pacientes – entre eles, 60 idosos com a doença, 60 idosos sem a doença e 60 jovens sem a doença.
Com esses resultados, será possível expandir o estudo e comprovar a presença das proteínas em idosos com Alzheimer, além de identificar os jovens que poderão desenvolver a doença.
O projeto foi apresentado na Conferência Internacional de Alzheimer, em Los Angeles, no ano passado.
Atualmente, os pesquisadores estão em busca de investidores para que o estudo possa chegar até a população.