A coluna vertebral é composta por vértebras que são amortecidas por pequenos discos e que, em seu interior, é composta por um canal onde passam a medula espinhal e os nervos.

Os discos sofrem desgaste com o tempo e o uso repetitivo facilita a formação de hérnias de disco, ou seja, parte deles sai do local normal e comprime as raízes nervosas que saem da coluna.

Aproximadamente, 80% das pessoas vão apresentar dor lombar em algum momento de suas vidas. A hérnia de disco é uma das doenças que mais provoca dores nas costas e alterações de sensibilidade para coxa, perna e pé.

Na maioria dos casos os sintomas melhoram em até três meses, mas esse tempo pode ser alterado com tratamentos clínicos e fisioterapêuticos. Mesmo que o paciente se sinta bem sem o tratamento é importante fazer um programa voltado para funcionalidade normal da coluna e seu fortalecimento.

Após os primeiros sintomas de dores nas costas, os músculos que protegem a coluna vertebral começam a ficar fracos e atrofiados.

Segundo o Dr. Antonio Araújo, neurocirurgia da clínica Araújo & Fazzito, o maior problema para a formação da hérnia de disco não é tanto a obesidade mas principalmente o sedentarismo, levando à flacidez da musculatura do core-lombar (abdominais e lombares), o que sobrecarrega a coluna a longo prazo.

 

Números sobre a hérnia de disco

– 5,4 milhões de brasileiros tem hérnia de disco

– 70% da população brasileira com mais de 40 anos sofre de algum tipo de problema na coluna

– Pessoas com faixa etária de 25-45 anos apresentam o maior índice de casos de hérnia de disco

– A prevalência da doença acima dos 35 anos é de 4,8% no universo masculino e 2,5% no feminino

– Essa é a 3ª principal causa de aposentadoria precoce

– Dores nas costas são o 2° maior motivo das pessoas que tirarem licença no trabalho.