Bactérias intestinais e o Alzheimer
Bactérias intestinais e o Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa para a qual ainda não existe cura. Estima-se que 60% a 80% dos casos sejam de origem hereditária.
Por ser uma doença neurodegenerativa significa que ela evolui, sendo que o paciente com o diagnóstico vai perdendo, aos poucos, certas funções do cérebro.
Como aquelas que tratam de sua memória, de suas habilidades linguísticas, de sua habilidade de pensamento abstrato e até mesmo de sua capacidade de cuidar de si mesmo.
Bactérias intestinas e o Alzheimer
Um estudo realizado em conjunto com a Universidade de Genebra, Istituto Centro San Giovannidi Dio Fatebenefratelli, Universidade de Milão (Itália), entre outros, identificou que algumas proteínas produzidas por bactérias intestinais podem modificar a interação do sistema imunológico e do sistema nervoso.
O estudo foi realizado com 89 pessoas que tinham entre 65 a 85 anos de idade, divididos em dois grupos, um com Alzheimer ou outras doenças neurodegenerativas e alguns que não apresentavam problemas relacionados.
Os cientistas detectaram nos pacientes com Alzheimer uma grande quantidade de amiloide e usaram marcadores para detectar inflamação e proteínas produzidas por bactérias intestinais, como lipopolissacarídeos e ácidos graxos de cadeia curta.
E concluíram que algumas bactérias da microbiota estão correlacionadas à quantidade de placas amiloides no cérebro.
Afinal, qual a associação?
As bactérias do intestino podem influenciar o funcionamento do cérebro e promover a neurodegeneração, pois elas são uma das responsáveis pela regulação do sistema imunológico e podem modificar a interação dele com o sistema nervoso, afetando diretamente a possibilidade do surgimento de doenças.
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