Um estudo conduzido pelo Instituto de Pesquisa Beaumont, nos Estados Unidos, e publicado pela revista “Journal of Alzheimer’s Disease“, aponta a possibilidade de identificar pacientes com risco de desenvolver a doença de Alzheimer analisando biomarcadores localizados na saliva. A pesquisa contou com a participação de 29 pessoas separadas em três grupos: um com disfunção cognitiva, outro com doença de Alzheimer e um terceiro grupo de controle.

Os pesquisadores utilizaram a técnica metabolómica, que analisa as moléculas ligadas ao metabolismo, para identificar padrões únicos de moléculas na saliva capazes de indicar um estágio inicial do Alzheimer. Isso porque o tratamento se mostra mais eficaz quando a doença está no início, entretanto, como essas medidas só são tomadas após o diagnóstico, os benefícios do tratamento acabam sendo reduzidos.

As amostras de saliva de ambos os grupos apresentou, de forma fidedigna, um total de 57 metabólitos com variantes significativas nos biomarcadores, e com esses resultados foi possível identificar os pacientes com maior chance de desenvolver a doença de Alzheimer. Segundo o especialista, Stewart Graham, que liderou o grupo de pesquisa “(…) o desenvolvimento de biomarcadores válidos e confiáveis para a doença de Alzheimer é considerado como sendo a prioridade número um pelas estratégias nacionais relativas à demência”.

Fonte: Alert