A Academia Americana de Neurologia atualizou, no fim do último ano, uma diretriz que reviu pesquisas sobre o comportamento cerebral de pacientes com comprometimento cognitivo leve (CCL). A Academia concluiu que houve melhora neurológica nos pacientes que se exercitam fisicamente, e que essa melhora é maior do que em pacientes que dependem apenas dos medicamentos hoje disponíveis no mercado.

A diretriz atualizada, que servirá de norte para neurologistas norte-americanos, apontou aumento do comprometimento cognitivo leve conforme o avanço da idade, considerando que 25,5% dos pacientes já afetados têm idade próxima a 84 anos, enquanto as outras taxas (todas menores) representam pacientes com idade inferior. Dentre essas pessoas idosas, 14,9% foram diagnosticadas com demência.

A principal recomendação dos especialistas é a prática de exercícios físicos, que além de atuar na saúde cerebral, também auxilia nas questões cardiológicas e ortopédicas. É importante que o treino físico esteja atrelado ao treinamento cerebral, que pode ser realizado com jogos de tabuleiro, caça palavras e até alguns games de celular.

Pesquisas anteriores já apontaram que a prática de exercícios físicos reduz entre 22 e 30% o risco neurológico, adiando em até quatro anos o surgimento de problemas cognitivos que atingem pessoas sedentárias.

Fonte: Globo Esporte Online