Uma recente pesquisa publicada pelo periódico especializado “Neurology”, sugere que realizar atividades estimulantes para a mente durante a velhice, como montar quebra-cabeças e ler, pode adiar o aparecimento do Alzheimer em até cinco anos.

O estudo analisou quase 2 mil idosos e os acompanhou por cerca de 7 anos. No momento da inscrição na pesquisa, os voluntários não apresentavam nenhum quadro de demência. Além disso, os participantes relataram sua frequência de participação em atividades de estimulação cognitiva por meio de questionário.

Os voluntários concordaram ainda com a realização de avaliações clínicas anuais para mensurar os resultados.

Conclusões do estudo

Durante a pesquisa, 457 dos 1.900 idosos foram diagnosticados com Alzheimer. Com isso, foi possível concluir que, os voluntários que demonstraram níveis mais altos de atividade cognitiva na terceira idade desenvolveram a doença em uma idade média de 94 anos.

Já os que tiveram níveis baixos de atividade cognitiva desenvolveram em média aos 89 anos, ou seja, a diferença entre os dois grupos foi de cinco anos.

Para chegaram a essa conclusão, os pesquisadores levaram em conta outros fatores que poderiam interferir no resultado como, por exemplo, o sexo, predisposição genética, níveis de educação e atividade cognitiva no início da vida. Esses fatores, no entanto, tiveram pouca ou nenhuma influência em relação à idade que o Alzheimer era identificado.

Vale salientar que, segundo os pesquisadores, embora as atividades cognitivas não mudem a presença ou a gravidade das alterações cerebrais do Alzheimer, o cérebro consegue lidar melhor com a patologia. O declínio funcional não é excluído, ele é apenas retardado.

Sobre o Alzheimer

O Alzheimer é uma doença caracterizada pela degeneração do tecido do cérebro, que causa a perda progressiva da função mental. Entre os principais sintomas estão: perda de memória, desorientação, mudanças de personalidade, dificuldades de linguagem, problemas para realizar tarefas diárias e comportamento perturbador e inapropriado.

É uma doença que não tem cura, entretanto, o diagnóstico e tratamento precoce podem retardar a sua evolução, minimizar os distúrbios de humor e possibilitar uma melhora significativa na qualidade de vida do paciente.

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